domingo, 19 de abril de 2009

Bebeto Alves é a cultura líquida

















Um disco visceral, assim é Devoragem. Um passeio pela diversidade musical, da milonga ao eletrônico, esse é o novo trabalho de Bebeto Alves. Um CD que tem sua origem na concepção da obra do teórico Polonês Zygmunt Bauman - que trata sobre a fragilidade dos laços humanos e a mundialização. A proposta do álbum, segundo o próprio Bebeto é de falar da pasteurização da cultura, ou seja, o processo de globalização e suas conseqüências.

O disco

Na maioria das músicas o som está sujo, sem refrões fáceis, as letras fazem criticas a velocidade e fragilidade do mundo em que vivemos. A faixa de abertura “o demolidor”, é um soco no estômago, sai falando do projeto neoliberal, da massificação cultural e da fragilização das culturas locais.

Outro destaque é faixa “Globalizacion”, destaque para o refrão: “Eu vi, eu vi; A riqueza global; A miséria é aqui”. Um belo trabalho, com arranjos modernos e que merece ser escutado do inicio ao fim. O disco é lançado pelo selo independente, ( Bank 7, R$20,00).

Para saber mais, acesse o sitio: http://www.bebetoalves.com.br/

Onde comprar em Pelotas? Na Multisom (Rua Andrade Neves, 1880)
Quanto? R$ 20,00

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