segunda-feira, 20 de abril de 2009

Entrevista via internet

No dia 20 de Abril de 2009 foi entrevistado,o professor Sérgio Amadeu da Silveira( foto) - sociólogo e Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, professor da pós-graduação da Faculdade de Comunicação Cásper Líbero. Autor da publicação como:Exclusão Digital,a miséria na era da informação. Militante do Software Livre. Ele falou sobre o projeto do senador Azeredo e suas conseqüências para a rede mundial de computadores.No dia 18 de abril foi feito o primeiro contato via twitter,após dois dias foi enviada por email uma lista composta de 4 perguntas relacionadas a Lei do senador Azeredo. Abaixo a entrevista na íntegra:



1)O que pode significar a aprovação do projeto do senador Azeredo e como está sua tramitação?
O projeto do Senador Azeredo é inócuo contra os criminosos, abusivo contra os criadores e inovadores e completamente arbitário diante dos cidadãos. Se aprovado instalará o vigilantismo, impedirá o crescimento de redes abertas e das cidades digitais, elevará o custo da comunicação no Brasil e dentre inúmeros absuros, poderá criminalizar as práticas saudáveis de compartilhamento de arquivos pela internet, colocando sob suspeita todas as redes P2P (peer-to-peer).

2)O senhor é contra o projeto na íntegra ou apenas parte dele ?

Acho que deveríamos ter uma lei de direitos dos cidadãos nas redes digitais. Depois da sociedade definir o que são seus legítimos direitos é que sua violação pode ser enquadrada no Código Penal. O Senador Azeredo, a associação de banqueiros, segmentos da Polícia Federal pensam diferente. Querem criminalizar ao máximo as condutas das pessoas na Internet. Tal prática além de não atacar o que é efetivamente perigoso na rede, abre uma situação de uso arbitário da lei. Sou contrário a concepção da lei em geral, pois ela é demasiadamente genérica e imprecisa. Ela irá gerar uma enorme insegurança jurídica e temor na comunicação em rede. Caso ela seja aprovada, o que é inaceitável na lei do Azeredo são os artigos 285-a, 285-B (que impedem o uso justo de obras cerceadas pelo copyright, criminalizam as redes P2P e inúmeras práticas de compartilhamento) e o artigo 22 (inviabiliza vários telecentros e lan houses, criminalizam as redes abertas e tornam os provedores uma polícia particular). Sem estes 3 artigos, o projeto do Azeredo, se aprovado torna-se apenas inócuo e mais uma lei mal escrita.

3)O projeto do senador Azeredo é eficiente para combater “o crime na rede"?
Claro que não. Por exemplo, os criminosos usam tecnologias de "embaralhamento de IPs"que tornam a identificação exigida pelo projeto completamente sem sentido. Aquilo que poderia ser uma definição criminal útil para que a Polícia possa utilizar se perdeu numa redação extremamente confusa. Temos leis em demasia, precisamos é de inteligência policial para combater o crime. Do contrário, faremos das leis no Congresso o que a Rede Globo faz com a sua novela sobre as ïndias, uma mera peça de ficção. A autora da chamada novela das oito, de modo absurdo e sensacionalista, andou colocando diálogos favoráveis ao controle autoritário e vigilantista dos internautas. Ela escrever tal coisa é típico da Globo, mas aceitar a espetacularização do código penal é muito perigoso para a democracia e para a liberdade de expressão.

4)Há necessidade de novas leis para "regular"a internet?
Precisamos de uma lei que trate dos direitos dos cidadãos na comunicação em redes digitais. Sim, precisamos regulamentar a cidadania digital. Por exemplo, no meu modo de ver, ninguém deveria ter o direito de acompanhar meu rastro digital, descobrir os sites que estou acessando e os horários que uso a Internet. Coletar tais informações só deveria ser permitido com ordem judicial ou com o consentimento do internauta. No mundo das redes cibernéticas, o rastro digital da navegação de cada pessoa é deixado por todos os servidores e roteadores. O que assegura que os crackers, as grandes corporações, os traficantes de dados cruzados, os agentes de governos autoritários, não atuem de modo mais intenso é a existência do anonimato. No dia que vincularmos os IPs aos nomes dos usuários teremos uma sociedade do controle, um estado vigilantista perigoso e inaceitável. Sim, precisamos de garantir os direitos fundamentais na regulação da Internet.



domingo, 19 de abril de 2009

Bebeto Alves é a cultura líquida

















Um disco visceral, assim é Devoragem. Um passeio pela diversidade musical, da milonga ao eletrônico, esse é o novo trabalho de Bebeto Alves. Um CD que tem sua origem na concepção da obra do teórico Polonês Zygmunt Bauman - que trata sobre a fragilidade dos laços humanos e a mundialização. A proposta do álbum, segundo o próprio Bebeto é de falar da pasteurização da cultura, ou seja, o processo de globalização e suas conseqüências.

O disco

Na maioria das músicas o som está sujo, sem refrões fáceis, as letras fazem criticas a velocidade e fragilidade do mundo em que vivemos. A faixa de abertura “o demolidor”, é um soco no estômago, sai falando do projeto neoliberal, da massificação cultural e da fragilização das culturas locais.

Outro destaque é faixa “Globalizacion”, destaque para o refrão: “Eu vi, eu vi; A riqueza global; A miséria é aqui”. Um belo trabalho, com arranjos modernos e que merece ser escutado do inicio ao fim. O disco é lançado pelo selo independente, ( Bank 7, R$20,00).

Para saber mais, acesse o sitio: http://www.bebetoalves.com.br/

Onde comprar em Pelotas? Na Multisom (Rua Andrade Neves, 1880)
Quanto? R$ 20,00

quinta-feira, 9 de abril de 2009

1ºSeminário sobre Produção Cultural Independente (TAREFA 2)
















O Coletivo de Produção Cultural realizou o 1ºSeminário Cultural de Produção Independente,no dia 11 de março, às 15hs, na Universidade Católica de Pelotas no Campus II. O Seminário teve como objetivo debater a produção cultural e as leis de incentivo à cultura em âmbito municipal, estadual e nacional. A proposta do evento é solidificar um debate permanente sobre os investimentos em cultura e incentivar a participação de artistas e produtores na articulação de projetos.

No painel onde se falou sobre produção cultural independente, foram convidadas a expor suas experiências a RádioCom, o coletivo de cinema Moviola e a Banda Pública. Todos falaram sobre o ineditismo e protagonismo que seus projetos têm em comum. O público presente contou com a participação de artistas, produtores e alunos da Universidade Católica. A grande dúvida entre os participantes se manteve: Como sustentar um projeto alternativo de contra-cultura nos dias de hoje? A resposta foi consensual: “Com muita organização”.

Em outro momento do Seminário, foi debatido a lei de incentivo à cultura, já que entre os produtores e artistas há sempre muitas dúvidas sobre a formatação exigida nos editais de inscrição. Também foi discutida a necessidade de maior transparência nos processos de seleção dos projetos, pois em nossa cidade, existe uma casta de grandes produtores culturais que arrecada todos os recursos. Por outro, projetos mais alternativos, raramente são selecionados ou contemplados no erário público.

Com esse evento o Coletivo de Produção Cultural fortalece o debate sobre a necessidade de uma politica permanente de cultura, na esfera municipal,incluindo também na pauta do poder legislativo,a criação de um fundo municipal de cultura,ou seja,uma lei de incentivo a Cultural Municipal.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

7º atividade * Plano de Comunicação










Plano de Comunicação Digital:

A) Criar um site de eficiente, com informações atualizadas diariamente


B) Desenvolver ações de relacionamento com os clientes, emails, releases, You tube, Twitter, msn entre outras ações.


C)Planejar campanhas de Comunicação Digital direcionada ao público-alvo geral



17ºFenadoce

A Fenadoce (Feira Nacional do Doce) é o maior evento do calendário cultural e turístico de Pelotas, cidade da região sul do Rio Grande do Sul, conhecida mundialmente por possuir os melhores doces do Brasil. Anualmente Pelotas promove a cultura doceira da cidade, herança da colonização portuguesa e alemã, e colabora com o desenvolvimento da região em todo o Brasil. Neste ano, o calendário de shows da Fenadoce vai ficar marcado para sempre. A banda inglesa, mundialmente famosa, Pink Floyd, vai realizar uma única apresentação no Rio Grande do Sul.

Mega-Evento

A super banda Pink Floyd abrirá a 17º Fenadoce com o show da turnê, "The Pink Floyd Project", em terras brasileiras. O concerto acontece nesta quarta-feira (15), às 21h30, no Salão de Eventos principal em Pelotas. Os ingressos podem ser adquiridos pelo site: www.fenadoce.com.br, ou nas lojas conveniadas do CDL, no valor de R$ 140 a R$ 500. A pré-venda para ouvintes da RádioCom começou no dia 7 de Março.

Um pouco da história do Pink Floyd

O legado dos ingleses inclui, "Dark Side of the Moon", de 1973, que integrou por 14 anos a lista dos 200 álbuns mais populares da Billboard (revista semanal americana especializada em informações sobre a indústria musical) e se tornou um dos discos mais vendidos de todos os tempos. Em 2005, para delírio de milhares de fãs ao redor do mundo, o Pink Floyd volta a tocar ao vivo e com sua formação original, exceto Syd Barret que faleceu há dois anos, vítima de câncer.

Mais informações sobre o concerto acesse o site: www.fenadoce.com.br
Onde: Pelotas RS, no Salão de eventos da Fenadoce
Quando: 23 de junho (sexta-feira), às 21h
Quanto: R$ 140 (pista)